segunda-feira, 3 de junho de 2013

Dinheiro, pra que Dinheiro ?!



Há muito tempo atrás ninguém precisava de dinheiro. Mas pra que dinheiro?

As pessoas produziam tudo àquilo que precisavam consumir, ou seja, trabalhavam em lavouras muitas das vezes apenas por um prato de comida.
Todos almejamos ficar ricos, milionários, mas pra que? Existe um ditado que diz “dinheiro não trás felicidade”, mas se o dinheiro não trás felicidade, o que realmente quer dizer?
Com ele podemos conquistar quase tudo. Porém, o amor verdadeiro, a amizade, a felicidade e um sorriso de alegria sincera não podem ser comprados e sim conquistados ou compartilhados.
Dinheiro e felicidade é uma combinação perfeita. Mas não andam juntos necessariamente. Há pessoas ricas que não sabem sorrir se não for por ganhar um presente caro ou sair pra comprar algo. Muitos vendem seu tempo pra ganhar mais e esquecem até de suas vidas pessoais.
Vivemos em um mundo capitalista, onde precisamos dele para tudo. Ele é fundamental em nossas vidas, não só fundamental, mas essencial, até porque, tudo que acontece gira ao seu redor e faz o mundo circular. Se não o tivermos, viveremos no mundo do não
Não podemos comer beber e nos vestir. 
Isto é um ato de consumo, mas também de sobrevivência. 
Quem não quer chegar a uma concessionária, loja e restaurante e pagar tudo a vista?
Martinho da Vila nos mostra em sua música Dinheiro Pra que?...


"Dinheiro pra que dinheiro
Se ela não me dá bola
Em casa de batuqueiro
Só quem fala alto é viola ”


Então, independente de termos dinheiro devemos pensar sim em nossa felicidade e não apenas ficar sonhando em comprar o carro do ano, celular do ano ou que seja.


O pensador Millôr Fernandes faz uma interessante reflexão que diz: "É tal a força do dinheiro que, por isso mesmo, é o único veículo de transa social que não utiliza imagem de mulher nua ou pelo menos sexy".Ele tem razão. O dinheiro mesmo sujo, feio e rasgado é cobiçado!



Pena que saúde, amor e felicidade não se encontram nas vitrines.

Cuidado com a Tacocracia



Do termo tákhos (rápido), Tacocracia é a ditadura do rápido, ou melhor: "é a capacidade de escolha da velocidade como o principal critério de qualidade para as coisas em geral" (Mário Sérgio Cortella).

Veja bem a palavra na frase acima: capacidade de escolha, ou seja, temos a possibilidade de escolher viver neste turbilhão onde a pressa não é mais a inimiga da perfeição, onde os relacionamentos são frios, vazios, sentidos como um vento forte que passa e às vezes deixa rastros.

O tema fala sobre fazer as coisas correndo, e que o tempo passa rápido e nada mais justo o resumo ser breve.

A Tacocracia é uma palavra nova no nosso vocabulário, para explicar uma que já conhecemos há bastante tempo. Não há tanto tempo assim, mas a forma de como estamos vivendo, acaba sendo muito. A pressa realmente faz o tempo passar mais rápido, isso porque nos faz desligar de uma determinada situação para resolver outras. Sim, é isso mesmo, resolver outras coisas (no plural).

Tudo hoje é muito rápido, a pressa para resolver os problemas da vida cotidiana vem antes da perfeição e o precioso ''tempo'' que temos acaba não existindo.
 A saúde é afetada e ninguém ganha, na verdade somente perde. O stress acaba afetando e assim problemas maiores acabam surgindo em torno dos outros pequenos problemas.

É preciso ter saúde para resolver as coisas do dia a dia sem muita pressa e com a devida calma.

sábado, 1 de junho de 2013

Não nascemos Prontos !





O ser humano tem um péssimo costume de render-se a acomodação, toda vez que se sente confortável com a maneira como as coisas já estão. Portanto, não devemos esquecer que a satisfação conclui, encerra, termina; a satisfação não deixa margem para continuidade.  Quando dizemos a um filho que estamos satisfeitos com suas atitudes ou comportamento, estamos limitando uma possível melhora, um avanço. O ideal seria que disséssemos que estamos insatisfeitos com algo em que acreditamos e queremos que cresça, mude ou melhore.

Uma boa festa, um bom livro, um bom jogo, um bom passeio não é aquele que queremos que se prolongue?
Com a vida de cada um tem de ser assim; afinal de contas, não nascemos prontos e acabados.
Muitas vezes, em decorrência aos problemas ou situações vivenciadas que exige um certo esforço (como estudar, treinar, emagrecer), gostaríamos que nascêssemos prontos

Seria muito mais fácil né? 
Mas que graça teria se não tivéssemos mais nada a aprender?
E o prazer da descoberta?
Seriamos muito limitados
Não teria nada novo. Só iríamos repetir e nunca criar, renovar, refazer, modificar.
Faz bem ao homem a satisfação em saber que tem a capacidade de acrescentar algo novo e descobrir talentos escondidos.

Uma frase interessante de Cortella é “Gente não nasce pronta e vai se gastando; Gente nasce não-pronta e vai se fazendo".
Onde ele quis dizer que ao longo do tempo o sujeito vai construindo seu ser.
 Ele não vem prontinho de fábrica e aos poucos vai perdendo sua personalidade, não. É como se cada etapa da história fosse colocados alguns tijolos na construção do indivíduo, e assim ele vai tomando sua forma.





O livro “Não nascemos prontos” alcança o que se propõe. Provoca-nos.
Essa leitura nos faz refletir sobre temas diversos: satisfação, felicidade, tempo, esperança, tristeza, resignação, nostalgia, tecnologia, sabedoria, destino, entre outros. 
Faz-nos refletir também, em nossa condição de seres humanos e a nossa existência, na modificação de costumes, comportamentos e cotidiano.

O objetivo não é chegar a uma conclusão, mas questionar o que se pensa. É indagar os porquês. É fazer com que cada um perceba que a vida se faz a cada dia, que ninguém está pronto.

Ao todo, são 31 pensatas, mas nos focaremos em 3: “Não nascemos prontos” ; “Cuidado com a Tacocracia” e ”Dinheiro, pra que dinheiro.” 

Conhecendo o autor !

Mario Sergio Cortella



Mario Sergio Cortella é um filósofo brasileiro, mestre e doutor em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, onde também é professor-titular do Departamento de Teologia e Ciências da Religião e da pós-graduação em Educação, além de professor-convidado da Fundação Dom Cabral e do GVpec da FGV-SP.Foi Secretário Municipal de Educação de São Paulo (1991/1992) e tem experiência na área de Educação, com ênfase em Currículos Específicos para Níveis e Tipos de Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: educação libertadora, ética, multiculturalidade, antropologia filosófica, epistemologia e currículo.

É autor, entre outros livros, de:
A Escola e o Conhecimento: fundamentos epistemológicos e políticos (Cortez); 
Nos Labirintos da Moral, com Yves de La Taille (Papirus); Não Espere Pelo Epitáfio: Provocações Filosóficas (Vozes); 
Não Nascemos Prontos! (Vozes); 
Sobre a Esperança: Diálogo, com Frei Betto (Papirus); 
Qual é a tua Obra? Inquietações Propositivas sobre Gestão, Liderança e Ética (Vozes).





Conhecendo o Livro !


Não nascemos Prontos


Não nascemos prontos!”, de Mario Sergio Cortella, apresenta crônicas que discutem temas diversos à luz da filosofia. A qualidade do livro é a união entre a filosofia e o cotidiano.
 O autor faz esta relação nos ensaios que tratam de temas como acomodação, flexibilidade para as mudanças, a pressa característica do mundo atual, aceleração do cotidiano, falta de esperança das novas gerações e o sentido da amizade. 
Esta obra procura levar o leitor a refletir sobre temas como responsabilidade ética e social, gestão corporativa para empresas, gestão do conhecimento, do ser humano e do ócio recreativo.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Ponto Abstrato !




Este blog tem objetivo de analisar e discutir sobre o livro "Não nascemos prontos", de Mario Sergio Cortella. Trabalho proposto pela Professora Margarida Eugenia Campos Gomes Marques aos alunos de Logística do CET Faesa.