Há muito tempo atrás ninguém precisava de dinheiro. Mas pra que dinheiro?
As pessoas produziam tudo àquilo que precisavam consumir, ou seja, trabalhavam em lavouras muitas das vezes apenas por um prato de comida.
Todos almejamos ficar ricos, milionários, mas pra que? Existe um ditado que diz “dinheiro não trás felicidade”, mas se o dinheiro não trás felicidade, o que realmente quer dizer?
Com ele podemos conquistar quase tudo. Porém, o amor verdadeiro, a amizade, a felicidade e um sorriso de alegria sincera não podem ser comprados e sim conquistados ou compartilhados.
Dinheiro e felicidade é uma combinação perfeita. Mas não andam juntos necessariamente. Há pessoas ricas que não sabem sorrir se não for por ganhar um presente caro ou sair pra comprar algo. Muitos vendem seu tempo pra ganhar mais e esquecem até de suas vidas pessoais.
Vivemos em um mundo capitalista, onde precisamos dele para tudo. Ele é fundamental em nossas vidas, não só fundamental, mas essencial, até porque, tudo que acontece gira ao seu redor e faz o mundo circular. Se não o tivermos, viveremos no mundo do não:
Não podemos comer beber e nos vestir.
Isto é um ato de consumo, mas também de sobrevivência.
Quem não quer chegar a uma concessionária, loja e restaurante e pagar tudo a vista?
Martinho da Vila nos mostra em sua música Dinheiro Pra que?...
"Dinheiro pra que dinheiro
Se ela não me dá bola
Em casa de batuqueiro
Só quem fala alto é viola ”
Então, independente de termos dinheiro devemos pensar sim em nossa felicidade e não apenas ficar sonhando em comprar o carro do ano, celular do ano ou que seja.
O pensador Millôr Fernandes faz uma interessante reflexão que diz: "É tal a força do dinheiro que, por isso mesmo, é o único veículo de transa social que não utiliza imagem de mulher nua ou pelo menos sexy".Ele tem razão. O dinheiro mesmo sujo, feio e rasgado é cobiçado!
Pena que saúde, amor e felicidade não se encontram nas vitrines.