O ser humano tem um péssimo costume de render-se a
acomodação, toda vez que se sente confortável com a maneira como as coisas já
estão. Portanto, não devemos esquecer que a satisfação conclui, encerra,
termina; a satisfação não deixa margem para continuidade. Quando dizemos a um filho que estamos satisfeitos
com suas atitudes ou comportamento, estamos limitando uma possível melhora, um
avanço. O ideal seria que disséssemos que estamos insatisfeitos com algo em que
acreditamos e queremos que cresça, mude ou melhore.
Uma boa festa, um bom livro, um bom jogo, um bom
passeio não é aquele que queremos que se prolongue?
Com a vida de cada um tem de ser assim; afinal de
contas, não nascemos prontos e acabados.
Muitas vezes, em decorrência aos problemas ou
situações vivenciadas que exige um certo esforço (como estudar, treinar,
emagrecer), gostaríamos que nascêssemos prontos.
Seria muito mais fácil
né?
Mas que graça teria se não tivéssemos mais nada a
aprender?
E o prazer da descoberta?
Seriamos muito limitados.
Não teria nada novo. Só iríamos
repetir e nunca criar, renovar, refazer, modificar.
Faz bem ao homem a satisfação em saber que tem a
capacidade de acrescentar algo novo e descobrir talentos escondidos.
Uma frase interessante de Cortella é “Gente não nasce pronta e vai se gastando; Gente nasce não-pronta e vai se fazendo".
Ele não vem prontinho de fábrica e aos poucos vai perdendo sua personalidade, não. É como se cada etapa da história fosse colocados alguns tijolos na construção do indivíduo, e assim ele vai tomando sua forma.
percebi que nunca vamos ficar 100% prontos, durante toda a nossa vida temos muito que aprender.
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